Sem aviso prévio, Rizzo Parking volta a operar cobrança de estacionamento rotativo em Marília
16/12/2024
Volta surpreendeu motoristas nesta segunda-feira (16), já que a retomada não foi anunciada nem por parte da prefeitura. Decisão ocorre após conflitos entre a empresa e a administração pública, que identificou irregularidades e suspendeu a operação, no fim de 2023. Rizzo Park retoma cobrança do estacionamento rotativo em Marília
A Rizzo Parking voltou a operar a cobrança nas áreas de Zona Azul em Marília (SP) nesta segunda-feira (16), sem aviso prévio ou comunicado oficial.
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Em nota, a prefeitura confirmou o retorno da empresa, mas não divulgou informações no Diário Oficial, nem fez um comunicado formal sobre a retomada das atividades.
Também em nota, a Empresa Municipal de Mobilidade Urbana de Marília (Emdurb) informou que as operações foram retomadas.
O valor da tarifa permanece R$ 2 por hora, mas, agora, os motoristas podem adquirir os tickets por meio de diferentes opções: aplicativo RizzoPay, QR Codes espalhados pela cidade, pontos de venda parceiros, site da empresa e totens de autoatendimento.
A fiscalização de estacionamentos irregulares será intensificada a partir desta quarta-feira (18), segundo a empresa, com veículos que circularão pela área para garantir que as regras sejam cumpridas.
Rizzo Parking é responsável pela gestão da Zona Azul em Marília (SP)
Prefeitura de Marília/Divulgação
Volta das operações
A volta da Rizzo Parking à cidade marca mais um capítulo de uma longa história de disputas e incertezas.
O contrato com a empresa foi encerrado em dezembro de 2023, após uma série de irregularidades identificadas pela prefeitura, como a falta de monitores, parquímetros quebrados, problemas na sinalização e falhas no pagamento online.
A Prefeitura de Marília não aceitou os recursos da empresa e, em uma portaria publicada em dezembro de 2023, a Rizzo foi notificada a corrigir as falhas no serviço, o que não ocorreu. A administração alegou, então, que a empresa não atendeu às exigências e, por isso, rescindiu o contrato.
Em resposta, a Rizzo Parking contestou a decisão, alegando que tomaria medidas judiciais para buscar uma indenização, com base no contrato firmado. Após a suspensão das operações, a cidade ficou sem a cobrança do estacionamento rotativo por quase um ano.
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