Unesp de Botucatu alerta sobre casos de febre equina no interior de SP; veja os cuidados
26/05/2025
(Foto: Reprodução) Segundo o alerta da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, a febre equina, conhecida também como Potomac Horse Fever (PHF), já afetou 30 cavalos nos últimos 18 meses. Unesp de Botucatu identifica casos da PHF em cavalos e acende alerta no estado
A Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Unesp de Botucatu (SP) emitiu um alerta para veterinários, criadores e proprietários de equinos de todo o Estado de São Paulo a respeito da febre equina, conhecida também como Potomac Horse Fever (PHF).
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De acordo com a Faculdade, a doença já afetou 30 cavalos nos últimos 18 meses e, segundo especialistas, o clima do período entre o final de verão e outono é o que representa maior risco de PHF, devido às condições quentes e úmidas em que esses vermes se proliferam.
A doença infecciosa é causada pela bactéria Neorickettsia risticii, que provoca síndrome de enterocolite aguda nos equinos. Os principais sintomas incluem febre alta, cólica abdominal, diarreia severa e, em éguas prenhas, pode até causar aborto. Em casos graves, a doença pode levar à morte em até sete dias, se não houver tratamento imediato.
Segundo a Clínica de Grandes Animais do Hospital Veterinário da Unesp, os diagnósticos foram confirmados por exames de alta precisão, como a PCR em tempo real, a partir de amostras de sangue e fezes. Os equinos infectados apresentaram principalmente colite, apatia e diarreia persistente.
O veterinário Alexandre Borges, em entrevista a TV TEM, tranquilizou a respeito da contaminação:
“É uma enfermidade que não passa de um animal para outro e também não acomete humanos. A contaminação dos animais é geralmente quando eles ingerem insetos contaminados com essa bactéria. São insetos na fase larval, dentro dos bebedouros, ou eventualmente insetos adultos que caem na comida também.”
Para reduzir o risco de contaminação por PHF, a equipe da Unesp orienta criadores, proprietários e médicos veterinários a adotar as seguintes medidas preventivas:
Manter bebedouros sempre limpos e com água fresca;
Higienizar comedouros com frequência;
Eliminar qualquer foco de água parada nos arredores dos criatórios;
Evitar luzes acesas durante a noite próximas às baias, pois atraem insetos;
Buscar atendimento veterinário imediato ao identificar qualquer sinal da doença.
Unesp de Botucatu alerta sobre casos de PHF em cavalos no estado de SP
TV TEM
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